Tem vida lá fora...

Bonito, um paraíso brasileiro...

Estive em Bonito (MS) por sete dias e posso afirmar que não conheço no país, lugar com melhor estrutura para receber um turista.

Tudo funciona: reservas, passeios, transporte, comida, fora a hospitalidade dos moradores... E tudo isso fica interligado por um sistema central que facilita muito a vida do turista.

Pra ficar mais fácil de entender, funciona assim: No hotel, no meu caso no albergue, foi aberta uma "conta". Comprei todos os passeios, almoços e serviços de transfer, por esta conta. Ao final da minha viagem paguei uma única vez, no próprio Hostel. Ou seja, você só precisa andar com dinheiro no bolso para comprar algum souvenir ou bebida fora de hora... O resto fica na continha do hotel. O que é ótimo, já que a cidade não conta com Banco 24 hs.

Agora sobre o lugar!! Lindo, incrível. Algo que os olhos não cansam de ver... Cachoeiras de todos os tamanhos e formatos, rios de cores inacreditáveis, grutas.. E peixes, muitos peixes, que acreditam que você é mais um deles quando faz o passeio de flutuação...

Tudo lá foi construído pensando na preservação do meio ambiente. As plataformas nas trilhas não são somente para turistas exigentes. Foram feitas para que o turista não danifique o local com suas pegadas. E a roupa de mergulho na flutuação é para não misturar o odor ou produtos químicos, como protetor, do seu corpo com as águas límpidas...

Bonito é realmente um lugar onde homem, fauna e flora conseguem viver em perfeita harmonia...

Uma dica! Reserve antes. Os passeios têm limite máximo de pessoas. Você corre o risco de chegar lá e não conseguir fazer tudo que desejou!!

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

(Bonito – MS)

Custo médio da viagem:

Bonito (MS) – 190,00 por dia (hospedagem, passeios, transportes e alimentação)

Albergues:

Bonito (MS) – http://www.ajbonito.com.br/

Pantanal: uma parte do Brasil a ser admirada!!!

“Enquanto este velho trem atravessa o pantanal, o povo lá em casa espera que eu mande um postal, dizendo que eu estou muito bem vivo”. Sem dúvida esta canção do Almir Sater foi a trilha sonora desta viagem!!

Tive a oportunidade de estar na região pantaneira após a maior cheia dos últimos 20 anos (abril - 2011)... Estragos à parte, e que me perdoem os fazendeiros prejudicados; mas a região de Corumbá (MS) ficou incrivelmente linda de baixo d’água.

Descer do ônibus na rodovia diretamente em um barco (leia-se canoa) e observar durante o percurso até o pesqueiro as casas construídas conscientemente em cima de aparatos para proteção em épocas de cheias, foi singular!

Já na parte norte do Pantanal estive em Poconé (MT), cidade que está a 2 horas da capital Cuiabá. E neste caso o translado ônibus - fazenda foi feito em uma elegante carroça puxada por um trator... Carro??!! Esquece. Não são capazes de transpor as águas da cheia!!!

Os passeios básicos e obrigatórios para qualquer turista nos dois lados do Pantanal são: pesca, passeio de barco, caminhada na Transpantaneira, focagem noturna, banho no rio com piranhas (fique tranqüilo, o equilíbrio ambiental do lugar permite mergulhos sem ataque), cavalgadas e caminhadas, muuuitas caminhadas de observação da fauna e flora..... Tendo um tempinho maior, passeio de Chalana é fundamental...

No Pantanal lado Norte e Sul, não encontrei albergues.... Fiquei em pesqueiro e fazenda, ambos indicados por albergues... 3 dias em cada “Pantanal” é um tempo legal... e é bacana optar por passeios diferentes no norte e sul.

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Sul – MS)

(Pantanal Norte – MT)

(Pantanal Norte – MT)

(Pantanal Norte – MT)

(Pantanal Norte – MT)

(Pantanal Norte – MT)

(Pantanal Norte – MT)

Custo médio da viagem:

Corumbá (MS) – 100,00 por dia (hospedagem, passeios, transportes e alimentação, com direito a frita dos peixes pescados pelos turistas)

Poconé (MT) – 180,00 por dia (hospedagem, passeios, transportes e alimentação)

Albergues:

Corumbá (MS) – www.pesqueirodotadashi.com.br/apousada/index.html

Poconé (MT) – www.portaldopantanal.com.br (Albergue de Cuiabá que leva a fazenda)

7 dias na maior floresta tropical do mundo...

Amazonas?! Mas o que é que você vai fazer lá?? Esta foi a pergunta que mais ouvi quando decidi incluir uma parada nesta região do Brasil durante minhas férias em abril de 2011...

Foram 3 dias em Manaus e 4 em meio (literalmente) a floresta Amazônica...

Manaus lembra o centro antigo de São Paulo... Casarões, templos, museus e teatros que transbordam história e cultura...

Além de todo o patrimônio arquitetônico e cultural, Manaus se apresentou pra mim, como um belo local de ecoturismo...

Ver de perto uma dezena de Vitórias Régias com mais de 1 metro de diâmetro e o encontro das águas do Rio Negro e Solimões foi realmente incrível!!

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

(Manaus AM)

A Amazônia de fato é o pulmão do mundo... Fiquei 4 dias em meio a selva... E em uma das noites abdiquei da cama dos tradicionais hotéis de selva que já não contam com luz elétrica e sinal de celular, e fui dormir em uma rede pendurada em um acampamento dentro da floresta...

Devido a grande quantidade de folhas e raízes que caem das árvores gigantes, diga-se de passagem, ao caminhar pela floresta se tem a sensação de caminhar em colchões..

E a chuva??!! Pode demorar quase 5 minutos até chegar a molhar de fato, as folhas entrelaçadas formam uma forte proteção...

Os guias (índios modernos) entendem cada bicho, cada planta e cada árvore do lugar... Ensinam a pescar sem vara; montar tendas e redes com a ajuda apenas de um facão; e ao final do passeio ofertam aos turistas pequenas lembranças, como garfos e colheres de Pau Brasil feitos em poucos minutos...

A minha única frustração ficou no fato de estarmos em um grupo de 12 pessoas tendo eu como a única brasileira.. Não só deste grupo, mas a única de janeiro a abril do ano de 2011...